sexta-feira, maio 30, 2008

Do beijo que cala


Não sei o que fazer...
Se calo, crio calos em meu peito.
Se falo, é esse bate boca meio sem jeito.
Não sei o que fazer...
Não consigo agir.
Talvez,
Numa próxima vez,
Eu me cale.
Assim como era no princípio.
Agora.
E sempre...
Aí, em vez de tentar falar,
Quem sabe eu me cale...
E conviva, assim, com meus calos.
Aí, sempre que for chegada a hora,
Não haverá mais nenhuma discussão.
Quando for chegada a hora,

Dou um beijo e vou embora!

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